terça-feira, 13 de maio de 2014

Antagonista da Vida

É muito melancólico esses textos sobre corações quebrados. Mas ultimamente a melancolia tem sido uma antagonista na minha vida. Se houvesse a possibilidade de se punir um sentimento, com absoluta certeza ela seria culpada de perseguição. Chega a ser ridículo como um sentimento te domina, e te submete a toda essa dor que não para. E esses corações quebrados, espalhados por todos os cantos. E a melancolia diz ao pé do ouvido: você só é mais um. É cansativo se sentir simplesmente a pessoa com menos sorte no mundo pro amor. É cansativo ser a pessoa com menos sorte no amor. Mas constantemente se apaixonar, ou sentir nem que seja apego a alguém. E se apegar sem nem perceber. Mas todo mundo tem um pouco de vilão, e sempre quebra o próprio coração, como se fosse fácil consertar. Quebra por medo, quebra pra parar. Mas nada disso importa, por que no fundo são só mais algumas pessoas no mundo, é só você, e você é tão novo pra dizer que não tem sorte. Quando se é adolescente tudo é tão forte, e preciso, que não da pra controlar. E assim a gente se descontrola, por bastante tempo, nó mínimo pelos próximos dois anos até nós crescermos.

sábado, 3 de maio de 2014

Mais uma Teoria Praticamente Presente na Vida

Qual o número de vezes que você pode se magoar em um ano? Melhor dizendo, qual o número de vezes que você pode se magoar no primeiro ano do ensino médio? Sério, cheguei a conclusão de que é o carma universal das pessoas tomarem na cara nessa exclusiva experiência escolar. Ou nós adolescentes somos muito vulneráveis a nos magoar ou realmente a vida é um saco durante o primeiro ano. Só tem três meses que estou no colegial e já percebi o quão apavorante é. As pessoas (professores/pais) pedem para que crescemos, amaduremos. Nós como bons cães mandados fazemos isso, mostramos que mudamos, e na primeira oportunidade de mostramos que já somos grande o bastante para fazer certas coisas (coisas para um possível próximo texto) somos levados ao berçário. Eles aponta dedos e nos mandam ficar calados. Mas que grande ironia, ou hipocrisia, ou de que forma queria denominar isso. E é nesse momento que voltamos a ser crianças e cometemos burradas, - imaturidade -. E vem o grande momento que todos sofreram ou vão sofrer nesse primeiro ano, a magoa. Parece besteira associar essas coisas, mas é exatamente de onde ela vem. Vem daquele não que você az questão de fazer ao contrário, ou daquele sim impensado. Vem daí todas as nossas escolhas - ou pelo menos alguém perceber isso que estou falando-. Mas, como tudo tem um mas, você não vai perceber nada disso, e vai ler este texto achando que é tudo um porre da minha parte, porque você ainda não se magoou. Mas relaxa, sua hora também vai chegar.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Mais uma Tese (Sem Sentido)

Nós nos aproximamos das pessoas, e nos apegamos por algum motivo que não sabemos. A gente se apega pelos defeitos, porque temos a mania de achar que podemos mudar o outro. No final a gente não consegue mudar, mas já é tarde de mais, porque já nos apaixonamos pelo errado, pelo imperfeito, pelo que é verdadeiro no outro. E se ilude, se magoa, por ter pensado que conseguiria fazer a pessoa mudar. Se machuca por já ter começado a amar aquilo que um dia queria que nem existisse. É nesse ponto que a gente muda, fica frio, se fecha. Pois a probabilidade se acabar sozinho é a mesma de a culpa por isso ser quase totalmente sua, logicamente, é claro. Ninguém tem culpa de amar, de sofrer, de se deixar levar por isso. Temos culpa quando não querer sentir isso. O que é inevitável.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Tentativas Falhas Para Um Não Querer

Eu tento não me lembrar de quando foi a última vez. Porque talvez assim eu não me lembre de que teve uma última vez. Me impede de sentir mais um vez. Não sei quantos dias, meses, nada. Eu não me lembro. Só lembro de ter sofrido, muito, mais do que o normal, mais do que deveria, mais do que aguentava. É como se fosse assim, metade de mim complicações, e a outra metade tentando descomplicar. Um 100% de eu. Um eu mais que confuso, mais que vazio, mais que impuro. Eu tento muito mesmo, não sentir, não lembrar, não querer. Nem todos são tão fortes, ou tão como aparentam. Mas eu não tento o bastante pra desistir de sentir, de lembra, de querer. Faz menos de ano, isso é tudo que sei.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Mais um dia sem você

 Não sei o que é pior, te mandar um oi e você não responder, ou você responder esse oi. Praticamente não consigo conversar com você, e dormir sem te dar boa noite é pior ainda. Meu coração está vivendo em constante aceleração nos últimos dias. Invento mil defeitos e desculpas, pra não parecer que me arrepende de não ter você aqui. E já tentei te esquecer, e faço isso tem mais te um ano.
 Mas você parece um tipo de droga. Tu que vem de ti vicia. Sua voz. Seu jeito. Se oi. COMPLETAMENTE. TUDO.
 E quando você manda um o.k, nossa, é nessa hora que morro de vontade de responder um o.k, só pra ter desculpa de citar um livro triste, e te mostrar que isso no meu mundo é um flerte. E na menor das hipóteses, achar que você sacaria o que sinto por você. Só queria ter mais coragem, nesse meu mundo tão covarde. que prefiro viver de suspiro do que de uma possível realidade. Mal dos românticos, sei que me entendem.

sábado, 21 de dezembro de 2013

Um Boa Noite.

 E essa chuva que já vai parando la fora. Esse chá que não está mais tão doce. Essa cadeira com um formato tão bom pra mim. E eu. Eu estou aqui. Presa por coisa que não fiz, coisas que não quero prensar, em uma uma noite. Só mais uma prisão, entre lá e aqui. Mas o coração não está tão longe do cérebro, ou vice e versa. Só é separado pela garganta que guarda infinitas palavras não ditas. E por uns ossos, alguns só, que me fazem esse completo, e que tem uma data marcada para acabar. E a distância entre a cama e todo o sossego que quero ter de mim são essas incontáveis memórias que me cercam e se transformam em sonhos, essa vontade de lembrar, e lembrar de tudo como filme, que se repete e muda, e volta e continua. Sempre. Mas tem esse pijama - camisola, que tem cheiro do que sou, e que me lembra a época em que eu não precisava pedir pra dormir, que não me atrapalhava com "boa noite", e que gostava de sonhar com tudo. Época boa aquela, que o chá não era desculpa, e uma noite de chuva um lar.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Meus Meios

"Eu estava olhando muito para fora
Que nem me toquei
Que o que eu mais precisava era olhar para dentro.
Os fins justificam os meios
Porém, nunca acho meus meios
Posso procurar por tempos, muitos
Já fiz isso.
Simplesmente não há um porque
Um sinal de luz
Só escuridão.
Não a do tipo ruim,
Mas aquela que te faz querer mais."